sexta-feira, 30 de abril de 2010

Pensamento filosófico - O lançamento

A festa foi na noite de quinta-feira (29 de abril), na Mega Store Saraiva, do shopping Ibirapuera.

Meu último livro (Pensamento filosófico - um enfoque educacional. Curitiba: IBPEX, 2009), foi um dos cinco lançamentos da noite.

Foi uma festa íntima, com poucas pessoas mas muito queridas. Foi bom conhecer os outros dois atores que compareceram, mesmo sendo de outras cidades (São Carlos e Rio de Janeiro).

Marcos Lombardi, representou os velhos e bons amigos de muitas décadas. Alguns moram fora de São Paulo e outros tiveram compromissos profissionais até tarde, mas estiveram presentes em espírito, memória e bons pensamentos.

Aí estão outros dois autores: (da esquerda) João e Renato; meu camarada Bertelli, do Senac-SP, hoje aposentado (no centro, o responsável por prospectar autores na área de Humanas para a Ibpex), Lindsay (da editora Ibpex, de Curitiba) e eu.

Meus alunos da EACH (USP-Leste) foram representados pela Bruna e pelo Artur, que cursam Lazer e Turismo.

O companheirismo e amizade dos velhos tempos sempre presente: Alexandre Panosso (colega da USP e cúmplice de quatro livros escritos em conjunto), Cecília Piovesam e Maria Àngela Bissoli (amigas desde os tempos da PUC-Campinas) e eu, feliz da vida e contente.

Há outro lançamento previsto para o segundo semestre. Escrevi um capítulo no livro que o Alexandre Panosso e a Cecília Gaeta estão organizando pela editora Senac-SP, mas isso o Panosso conta o blog dele. Aguardem (link do blog ao lado: Turismo, educação, direito e atualidades


terça-feira, 27 de abril de 2010

Crime, baixada santista e os Estados Unidos


Essa notícia é da Folha OnLine de 27/04/2010: O órgão do governo dos EUA responsável pela segurança de seus cidadãos no exterior recomendou, em comunicado, que os norte-americanos "evitem viajar" para quatro das maiores cidades do litoral paulista --Santos, Guarujá, São Vicente e Praia Grande-- até que a onda de violência da última semana esteja encerrada.A última vez em que o órgão fez um alerta semelhante sobre cidades paulistas foi em 2006, após a segunda onda de ataques do PCC, quando recomendou aos americanos evitar "viagens desnecessárias" para o Estado.O novo comunicado se baseia em informações da polícia e em notícias de jornais sobre a série de mortes ocorridas na semana passada. Seis pessoas foram assassinadas em três dias no Guarujá --para efeito de comparação, a cidade teve 53 vítimas de homicídio em 2009, ou menos de cinco por mês. Com medo da violência, comerciantes baixaram as portas. Aulas em escolas e em uma universidade foram suspensas.

É normal? Sim. O Brasil precisa aprender cada vez mais que visibilidade internacional possui prós e contras. Não adianta as autoridades locais falarem que "isso prejudica a imagem da região e está tudo normal". Não está, tanto que os comerciantes, as escolas e uma universidade fecharam suas portas. E seis assassinatos (no Guarujá) em três dias tampouco é normal, a não ser em zonas de guerra. Mas isso tem uma história antiga e um contexto perverso.

Essa capa é do jornal argentino Clarín, de 8 de fevereiro de 2001. Reparem que é "outro" turista assassinado e esse estava com sua família, dentro do seu apartamento de hotel em Foz do Iguaçu, não estava no bordel e nem na favela comprando drogas. Tem que dar capa de jornal.

Essa página do Time (12/03/1990) foi uma das primeiras reportagens sobre "uma onda crescente de bandidagem traz medo à atmosfera festiva do Rio". Foi um escândalo no Brasil. Nada se fez e a situação piorou ao longo dos anos.

Em 1 de novembro de 1994, o jornal Chicago Tribune publicava essa matéria de página inteira. Foi quando o Itamar Franco colocou o exército nas ruas do Rio para controlar a bandidagem.


Há uma prática ineficaz e hipócrita na América Latina que pode até aceitar uma coisa errada mas não admite que outras pessoas falem sobre ela, nem que isso afete a "gente de fora". Lembro de quando, em janeiro deste ano, critiquei os péssimos serviços do porto de Santos ao ficar três horas para embarcar num navio. Eu fui criticado por comprometer a imagem da cidade. Quem compromete a imagem de cada cidade são os responsáveis por ela, em geral. Estamos a quatro anos da Copa do mundo de 2014 e no contexto de um mundo onde os serviços possuem uma exigência de qualidade e segurança cada vez maior. Nossos dirigentes ainda possuem uma imaturidade em aceitar as críticas, levam ao nível pessoal, ficam ressentidos, acham que os outros querem prejudicá-los e que não merecem tal exposição. Isso é o passado, o Brasil cresceu e precisa assumir sua realidade e ela implica e ter imaturidade para resolver problemas. Lembro quando havia assassinato de turistas em carros alugados na Flórida, em 1993, deu capa da Newsweek (veja abaixo), uma revista norte-americana. O que o estado da Flórida fez? Reclamou que falavam mal de sua terra? Não. Resolveu a questão. Mudou as placas dos carros alugados para não serem diferenciados entre turistas e residentes e o trade espalhou folhetos informando sobre as medidas de segurança (veja exemplo acima).

Eu estava na Flórida nessa época e lembro bem de como as locadoras de carros, as associações hoteleiras e as Câmaras de Comércio, juntamente com políticos e a polícia, administraram a situação. Tenho todas essas reportagens e folhetos guardados em minha hemeroteca, pois a memória é falha e a gente precisa fazer as análises com visão histórica e metodologia científica. Ficar bravo e ressentido com as críticas é a pior viagem para o turismo local.

O problema da Baixada Santista tampouco é só da região e nem é o mais grave. O governo do estado e o governo federal são co-responsáveis. E, no país, cada estado tem que resolver os problemas de suas áreas com altos índices de criminalidade (as maiores são o Rio de Janeiro, São Paulo e Recife, mas áreas como Vitória, Porto Alegre, Salvador possuem problemas crescentes).

E não adianta falar que crime tem em todo lugar do mundo. Tem, mas com índices menores que os do Brasil. Vinte anos após uma das primeiras matérias internacionais sobre criminalidade ainda não dominamos a situação, apesar das melhoras pontuais e aperfeiçoamento de algumas polícias. É preciso melhorar mais. Só assim o Departamento de Estado dos EUA deixará de nos monitorar apontando perigos - que são reais e objetivos. O resto é, como diriam os gringos, bull shit.








quinta-feira, 22 de abril de 2010

Innovation and Entrepreneurship - Strategies and processes for success in tourism

Depois de quase três anos, saiu um texto que produzi analisando o desempenho histórico da operadora CVC e explicando porque ela tornou-se hegemônica no Brasil. Na época Guilherme Paulus deu todo o apoio ao projeto e designou seu assistente, Virgílio Carvalho, para passar as informações e elucidar as dúvidas. Em 2007, saiu uma versão do texto na revista Estudios y perspectivas del turismo (Vol. 16, nº 3). Klaus Weiermair, da AIEST, recebeu uma versão ampliada do texto para publicar em um livro na Alemanha, que saiu só agora, em 2010.

Claro que Guilherme Paulus deveria receber o livro em primeiro lugar. E foi entregue em mãos, por mim, na Feira da Aviesp, semana passada.

O livro possui treze cases de sucesso e inovação do turismo mundial e a CVC, brasileira, é um deles.

Acima estão os primeiros capítulos e abaixo os autores que contribuíram para a obra. Fiquei contente em ter aceito um texto que fala sobre os avanços do turismo no Brasil e como a inovação e o empreendedorismo estão evoluindo no país.


Dados técnicos do livro:

Título: Innovation and entrepreneurship - Strategies and processes for success in tourism

Organizadores: Klaus Weiermair, Peter Keller, Harald Pechlaner e Frank Go

Editora: Erich Schmidt Verlag (Berlim, 2010)

ISBN: 9783503116119

Preço: $ 39,95 euros


segunda-feira, 19 de abril de 2010

O vulcão e o Papa

Fotos e texto: Luiz Gonzaga Godoi Trigo (Obs. foto do vulcão de L. M.)

Há tragédias inesperadas e há tragédias anunciadas. O vulcão islandês estarreceu o mundo com sua erupção de cinzas que fechou os céus europeus para milhões de passageiros e toneladas de carga. A natureza inesperadamente mostrou como o sistema aéreo internacional é vulnerável e delicado perante as forças de Gaia, nosso planeta.

Pela força de apenas um vulcão em erupção pode-se imaginar os piores pesadelos da humanidade, como uma guerra termonuclear global ou o impacto de um grande meteorito na superfície terrestre. A poeira e a fumaça cobririam partes do planeta impedindo a luz do sol e causando transformações climáticas e atmosféricas não totalmente conhecidas, mas certamente desastrosas. Uma das lições do evento vulcânico é a necessidade de ampliar a consciência das pessoas, empresas e governos sobre nossa dependência íntima e atávica com nosso planeta, com Gaia, nosso único lugar possível (pelo menos até hoje) em um universo incognoscível e hostil à vida.

Nessa mesma semana, o Papa Bento XVI completou cinco anos de gestão à frente da Igreja Católica cercado por denúncias de acobertamento de pedofilia por parte de alguns religiosos. No Brasil, as notícias foram sobre três religiosos de Alagoas acusados por terem desviado dinheiro da Igreja e de molestar sexualmente coroinhas. Um monsenhor ("m" minúsculo mesmo), com mais de oitenta anos, mostrou em rede nacional como um ser humano pode ser mentiroso, cínico e degradado ao negar o crime e, logo depois, pedir perdão friamente como se tudo estivesse bem resolvido. Senti vergonha e constrangimento por ele. Fui nascido e criado na Igreja Católica e ainda a frequento (e continuarei a frequentar), por isso não posso me calar perante tais crimes. Essa é uma tragédia anunciada. Séculos de poder, de hipocrisia e dissimulação provocaram um dos maiores danos à cristandade em toda sua história. Em um momento em que as igrejas e as religiões como um todo são questionadas por parte da ciência e da sociedade, uma das grandes denominações religiosas do mundo expõe suas contradições e omissões nesses casos, tão tristes e simbólicos em relação à sua repressão ao sexo.

É preciso que as igrejas (não apenas a Católica) revejam seus dogmas obsoletos sobre moral e sexualidade. E preciso que a Igreja Católica, em particular, entenda que a comunicação em nossa época impede (graças a Deus e às novas tecnologias) a ocultação e manipulação de fatos e das interpretações desses fatos.

Lembro do pároco de minha juventude, Cônego Carlos Menegazzi, de Campinas (SP), um exemplo de sabedoria, paciência, prudência e outras virtudes e de muitos outros religiosos e religiosas (de vários credos) que oferecem suas vidas, obras e ações por algo em que acreditam e que tanto bem fazem às pessoas. Essas boas obras não podem ser maculadas pelo pecado ou pela doença de alguns poucos e pela omissão de autoridades eclesiais que deveriam preservar a saúde espiritual e intelectual de suas igrejas e não ocultar problemas, tão inerentes ao ser humano em qualquer instituição. O pecado maior não foi o erro em si (já bastante grave), mas o véu imoral e criminoso com que superiores tentaram abafar tais erros. Enterrados no solo fértil da culpa e da vergonha um dia explodiram, como vulcões de ressentimento e frustração, em uma tragédia anunciada e cultivada pela omissão.

É tempo dos católicos e de outros cristão e religiosos se posicionarem para reconhecer seus problemas e construir religiões mais a abertas ao mundo atual, menos hipócritas e neuróticas e mais ligadas às fontes do cristianismo que são a compreensão, o amor e a caridade.

Não se pode calar. Não se pode ignorar o espírito de nossos tempos.

domingo, 18 de abril de 2010

33ª AVIESTUR - Campos do Jordão

Texto e fotos: Luiz Gonzaga Godoi Trigo

Vou à feira da Aviesp desde a primeira, em São José do Rio Preto, em 1989. A feira já passou por Serra Negra, Águas de Lindóia, Santos e agora...

... estreou no espaço de eventos de Campos de Jordão. Não é uma feira grande, mas muito representativa pois a Aviesp (Associação dos Agentes de Viagens do Interior de SP) reúne um volume considerável de negócios em viagens e turismo do interior do estado de São Paulo (há outra associação, a AVIRP - de Ribeirão Preto que também organiza uma feira em escala um pouco menor, mas também significativa). É a regionalização dos negócios em turismo.

O espaço foi legal, com dois andares e lá estiveram companhias aéreas, operadoras, secretarias de turismo, representações, consolidadores, serviços ligados a viagens e, claro, os agentes de viagens, público-alvo da feira.

Além do Ministro do Turismo, Luiz Barreto e do presidente da AVIESP, William Périco, outra personalidade do turismo nacional presente foi Guilherme Paulus, presidente do conselho da CVC. Acima ele está ao lado de Marisa Périco (Wings Turismo, de Rio Claro, e primeira-dama da Aviesp, com muita elegância e discrição).

OBS.: na próxima postagem mostrarei o presente que ofereci ao Guilherme. Não perca!

Campos do Jordão prepara-se para mais um inverno. Isso significa cenários lindos, hotéis descolados e charmosos, gastronomia (entre a delícia comprovada e a presunção desastrosa), frio de montanha, preços altos e serviço oscilante (do ótimo ao medíocre). Certamente a cidade e os empresários deveriam investir mais em profissionais capacitados e qualificados, mas isso é uma velha história que todo ano se repete...

... mas não impede que a cidade seja charmosa, com gente rica, bonita ( e alguns remediados e metidos), com carrões importados, helicópteros chegando (o único heliponto homologado é o do Grande Hotel Campos do Jordão - R$ 300,00 a operação de pouso ou decolagem com apoio de terra), restaurantes lotados, lojas de marcas famosas e um shopping de inverno. Os cãezinhos peludinhos adoram o frio, o agito e posar para blogs.

A serra da Mantiqueira possui algumas cidades entre Rio, São Paulo e Minas Gerais onde o inverno é um tempo especial para curtir suas atividades sazonais como dormir, comer, fazer sexo, ir às compras, beber e desfilar as roupas trazidas da Europa (ou do outlet perto de casa mesmo).

O espaço da feira foi ótimo, faltou apenas mais profissionalismo local para montar os estandes nos mínimos detalhes, sinalizar onde é o banheiro, evitar complicar o fluxo de saída ao final do dia e
outros detalhes que os responsáveis locais por eventos e convenções precisam se conscientizar que são fundamentais e que o profissionalismo é inseparável da qualidade. Mas o resultado final foi positivo.

Essa criatura pretende divulgar Porto de Galinhas, em Pernambuco. Entre outros bichos presentes (pinguim da Argentina, monstros sei-lá-de-onde e mascotes rechonchudos), ganhou o prêmio Global Paths Mico da Feira 2010 dado por este blog pela primeira vez em seus três anos de história.

Em compensação havia gracinhas como Isabelle Grechi, do Hotel Diogo, Fortaleza, distribuindo sorrisos e bom humor. Ela também é conhecida, in the british countryside, pelo nome de Rochelle...

Toni Sando (esq.) do São Paulo Convention Bureau, contando por que essa cidade é a mais louca e descolada e pluralista e super-legal de toda a Via Láctea.

Em frente ao estande da TRIP (da esquerda para direita): Luis Timossi (Teorema Campinas e meu amigo desde o jardim de infância; Cristiane Monteiro da Silveira, nossa ex-aluna e agora na Trip; Antonio Augusto dos Santos, o mentor da Trip, hoje presidida por seu filho José Mário Caprioli; Frota, da Trip e Luis Pirino, também da Trip).

Vera Marcelino é a toda poderosa responsável pela comunicação e contato com a mídia. Ela ficou na sala de imprensa coordenando contatos, resolvendo problemas, elucidando dúvidas e ameaçando dissidentes.

Aqui estou com a família Périco e agregados: Marisa Périco, Mariana Périco Torres, Torres Neto, eu, William Périco e Thaís. O William pai estava ao lado conversando com quatro pessoas ao mesmo tempo e dando duas entrevistas.

Na noite da festa da CVC e do Rio Grande do Norte, Marisa e William Périco posaram para meu blog de forma especial. William e eu trabalhamos juntos na Abreu Campinas entre 1984 e 1987 e a Marisa logo tornou-se amiga, ela estava grávida da Mariana. Aliás, no dia 16 de abril, em plena feira, a minha amiga Maria Clara me ligou para dar os parabéns pois foi nesse dia que comecei a trabalhar na Abreutur São Paulo. Em 1979!!!

E aqui a turma do turismo campineiro: Fernado Vernier, diretor municipal de turismo; Rui Rabelo, novo secretário de Turismo de Campinas; e Luiz Guimarães, presidente do Campinas e Região Convention Bureau. Campinas, situada a 90 km de São Paulo, é o lugar mais maravilhoso do interior da galáxia (pelo menos é o que os campineiros acham).

E assim foi a feira, a festa e a farra. Muitos contatos, mexericos, negócios, anedotas, lembranças, projetos, acertos e calor humano. Turismo puro.

sábado, 17 de abril de 2010

Grande Hotel Campos do Jordão (I)

Texto e fotos: Luiz Gonzaga Godoi Trigo

Estou em Campos do Jordão na Feira da Aviesp (farei postagens a respeito), hospedado no Grande Hotel Campos do Jordão, um dos hotéis-escola do Senac. O hotel, em sua versão atual, completamente renovado, foi inaugurado em 1998, aliás durante minha gestão como gerente corporativo de Turismo e Hotelaria do Senac-SP. Sempre fui fã dos hotéis SENAC de Campos de Jordão e de Águas de São Pedro mas, como eram ligados à minha gestão corporativa, era cabotino falar bem deles. Agora que estou só como hóspede (convidado pela Aviesp) posso falar tranquilamente: estão entre os melhores hotéis da América do Sul.
O GHJ (para os íntimos) é um reduto de charme, tranquilidade e muito bom gosto.


Suas amplas salas possuem amplas janelas panorâmicas, com vidros duplos para proteger do frio e de ruídos, além da decoração em cores pastéis, nada over.


A gastronomia é um tema privilegiado, com breakfasts, almoços e jantares deliciosos, fartos e elaborados por altos profissionais. O chef Alexandre é um conhecedor das cozinhas brasileira e européia (onde trabalhou em vários restaurantes).

Gostosas, nutrutivas e agradáveis aos olhos, assim são as refeições.

O bom gosto é perceptível nos espaços comuns, como o jardim de inverno...

... de onde as paisagens da serra se apresentam em um clima temperado e colorido.

Renato Cyrino Bianchi (esquerda), Gerente Geral e Marcelo Fernando Picka, Coordenador do hotéis Senac, comandam uma equipe de mais de duzentos colaboradores que mantém os altos índices de qualidade do complexo.

O hotel é da década de 1940, ficou fechado durante muitos anos quando foi encampado pelo estado. Na década de 1970 o Senac-SP o recebeu do governo do estado em comodato e durante anos realizou obras que o transformaram nesse preciosidade da hotelaria nacional. A história é muito parecida com o Grande Hotel São Pedro, de Águas de São Pedro, outro ícone hoteleiro.

Uma das paredes de pedra do jardim de inverno, as outras são magnificamente envidraçadas.

Calma, sossego, beleza, conforto, silêncio e privacidade. Luxos pós-modernos disponíveis no GHJ.

Com uma bela e sortida adega, ao lado do restaurante Araucária.

Aí estão alguns dos rótulos top da adega...

... com os respectivos preços. Não se preocupe, a carta de vinhos oferece opções aos mesmo preços de um restaurante médio de São Paulo, mas se quiser gastar esteja à vontade.

Jantar no Araucária é um exercício suave de bem estar...

... e de degustar os momentos e sabores de nossa existência, no tempo, no espaço e nas sensações.

Muita madeira, couro, vidro, tecidos suaves e ótimos produtos para degustar. Além da qualidade e atenção que o pessoal do hotel-escola disponibiliza com profissionalismo e, acima de tudo, comprometimento ambiental e responsabilidade social, pois o hotel faz parte do Centro Universitário Senac. Aqui há cursos pagos e gratuitos de excelente qualidade para a formação profissional em turismo, hotelaria e gastronomia.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

USP - Leste: Feira de livros e eventos

Texto e fotos: Luiz Gonzaga Godoi Trigo

A Feira de livros da EACH (USP-Leste) tornou-se um evento clássico, a exemplo da feira que também acontece no campus Butantã.

Há várias vantagens: reunião de muitas editoras; disponibilidade de livros em grande escala, inclusive os quase esgotados; os funcionários em geral conhecem muito bem seus produtos e orientam as pessoas; e 50% de desconto, no mínimo, em todos os livros.


Destaque para a editora Aleph (São Paulo) que está publicando o que há de melhor em ficção científica, cyper punk e a literatura mais descolada que rola no mundo ocidental. Imperdível para os antenados nos movimentos fortes da cultura atual. A Aleph possui também uma coleção de turismo e hospitalidade que é referência no Brasil.

As vendas foram intensas e os professores, alunos e funcionários mataram vontades (e ficaram com outros desejos, não dá para comprar tudo) e se divertiram comprando, comprando, comprado e antevendo o prazer das leituras.

A editora Odysseus apresentou muitas novidades da mitologia, filosofia e teatro grego.

O feirão de livros foi um sucesso de encontros e comercialização. Puro tráfico de conhecimento em alto nível.

Claro, com essas ofertas...

... e com muita gente informando sobre as novas, foi ótimo.

Na noite de quinta-feira, na USP-Leste, ainda teve palestra internacional...

... com Marcelino Castillo, nosso amigo mexicano que falou sobre turismo e epistemologia. Como era seu aniversário, depois fomos bebemorar e confratenizar com esse pesquisador que já formou laços sólidos de amizade e trabalho conosco e muitos outros pesquisadores do Brasil.