quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2010


(Foto: eu mesmo, num restaurante distante. Tirada por Edmur Stoppa, julho 2009)

Lembro que 2010, do Arthur Clarke, logo que saiu (o livro é de 1982, e o filme de 1984). É a continuação de 2001, uma odisséia no espaço, uma das melhores ficções científicas da literatura. Vinte e oito anos depois, chegamos a 2010. Mas antes da virada do ano, vale uma retrospectiva reflexiva, pessoal e analítica de 2009. Eu sempre faço e você pode fazer. Como conversei bastante nos feriados de Natal com meu amigo Welington, de Curitiba, o auto-conhecimento é fundamental para planejar nossos projetos e metas, aprender com o passado e viver melhor o presente.

Minha lista pessoal para reflexão do ano que passou:

1. Quais foram as pessoas mais importantes para a minha vida?

2. Quais as pessoas que mais me apoiaram e estiveram ao meu lado em todos os momentos?

3. Quais as pessoas que tiveram meu apoio e carinho?

4. Fiz novos amigos? Aprimorei o relacionamento com os amigos antigos?

5. Quais os melhores filmes que assisti? Ou peças de teatro, shows...

6. Quais os melhores livros que li?

7. Quanto projetos consegui realizar ou estão em fase de execução?

8. Quais projetos não consegui concretizar? Por que?

9. Quais meus maiores acertos?

10. O que aprendi com meus erros e o que farei para evitá-los no futuro?

11. Que lugares interessantes conheci?

12. Quanto tempo dediquei à reflexão e ascese pessoal?

13. Tive novos amores ou incrementei amores já constituídos?

14. Quais foram os melhores momentos íntimos do ano que se encerra?

15. Quais meus projetos para 2010 (e os próximos anos), a curto, médio ou longo prazo?

16. O que foi muito legal que quero repetir em 2010? (ou 2011...)

17. O que fiz que "uma vez basta e nunca mais"?

18. O que gostaria de inserir na minha lista de projetos realizados daqui a um ano? (um outro modo de se fazer a pergunta 15).

19. O que estou fazendo de concreto para viabilizá-los?

20. Que amigos ou parentes não vejo a muito tempo e vale ligar hoje ou amanhã para desejar um "feliz ano novo"?

21. Quais os dez (ou quinze, ou vinte) melhores momentos da minha vida do ano que passou?

22. Algum desses momentos foi um dos mais importantes de toda a minha vida?

23. O que gostaria de falar para mim mesmo no dia 31 de dezembro de 2010?

24. Então fale agora e viva os melhores momentos da vida.

25. Como posso me tratar melhor em 2010?

Tenha um ótimo 2010. Que você ajude seus sonhos e desejos a se realizarem e que as circunstâncias estejam ao seu favor. Que você viva grandes amores (sexuais, familiares, fraternais, de todo tipo), projetos, realizações e histórias.




quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

"Pensamento filosófico - um enfoque educacional" Lançamento virtual

Estou em Curitiba onde passarei o Natal com meu pai e sua mulher e foi aqui que o Papai Noel deixou meu presente. São as surpresas da vida. Comecei um projeto com uma editora de Curitiba (IBPEX) que já dura quase dois anos e hoje, dia 23 de dezembro, ele ficou pronto. Os livros chegaram na editora, estou por aqui e fui buscá-los.

Como é Natal, período de férias e festas, não haverá lançamento do livro, talvez apenas em março. Então, como é chato ficar olhando e lambendo a cria absolutamente só, fiz um lançamento virtual. Foi um dia perfeito. Peguei os livros, fiz uma montagem no lobby do hotel onde estou, fotografei e compartilho com vocês. Estou postando o blog no Crystal Plaza Shopping, após assistir Julie e Julia, um filme delicioso sobre blogs, livros, comida e amor.


É meu décimo-quinto livro, uma produção solo e o primeiro sobre filosofia.

Refletir, criticar, meditar e buscar o conhecimento das coisas e do mundo, especialmente o auto-conhecimento, o mais difícil dos saberes, faz parte do mundo da filosofia. O livro analisa uma trajetória do pensamento relacionada à produção do conhecimento e à sua transmissão, pela educação.

A viagem filosófica é uma das viagens que fazemos pelo mundo e pelo nosso ser, enquanto construímos nossas vidas e desfrutamos da existência.

Entre símbolos, imaginários e cenários, vivemos o tempo que nos foi concedido viver na Terra (mas ainda quero ir ao espaço).

Se perguntarem, mas você não escrevia sobre turismo? Continuo escrevendo, mas turismo, filosofia, é tudo viagem mesmo... Lembro que minha formação em turismo é paralela à minha formação em filosofia (licenciatura e mestrado em filosofia e doutorado em filosofia da educação). É tempo de voltar aos textos filosóficos, sem deixar os de turismo, entretenimento, viagens e outras delícias da vida.

Novos projetos para 2010, mas antes tem as festas e os encontros de final de ano.
Feliz Natal para todos e todas que me acompanham nesse hiper-espaço e compartilham das minhas dúvidas, sonhos e experiências.

Serviço:
Pensamento filosófico - um enfoque educacional
Luiz Gonzaga Godoi Trigo
Curitiba: IBPEX, 2009
Fotos: Hotel Ibis Batel (lobby) e Crystal Shopping Curitiba


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

City Center Las Vegas

Os grupos internacionais ligados ao mercado imobiliário, hoteleiro e turístico estão entregando o que prometeram apesar da crise financeira internacional. Esse novo empreendimento em Las Vegas ficou pronto em um momento difícil para o país devido ao desemprego que se mantém, mas pode alavancar viagens e negócios em uma cidade que precisa desesperadamente de dinheiro para manter seus padrões de sonho e fantasia.

Foi inaugurado quarta-feira à noite, em Las Vegas o complexo City Center, localizado na Strip, entre os hotéis Bellagio, MGM Grand, Luxor e Excalibur. O complexo, de quase 30 hectares, custou US$ 8,5 bilhões, sendo quatro bi bancados pela Dubai World (que recentemente ameaçou um calote de US$ 59 bi) e o restante pela MGM Mirage, promotora do projeto.

O complexo possui shoppings, SPAs, centros de convenções, residências e quartos de hotéis, sem contar cassinos, casas de show (há um Cirque du Soleil) e tudo o que o entretenimento pode fazer numa cidade como LAS.

São quatro hotéis e duas torres de apartamentos residenciais. Vdara (Hotel & SPA), possui 1.495 suítes; Aria (Resort & Casino), possui 4004 apartamentos; Mandarin Oriental Las Vegas, possui 392 apartamentos e 225 residências; The Harmon (hotel a ser aberto no final de 2010) terá 400 apartamentos; e Veer Towers, as torres gêmeas residenciais com 670 apartamentos residenciais.

Um grupo de arquitetos desenhou os prédios e o urbanismo. Um deles é Cesar Pelli, famoso por ter desenhado as torres Petronas, em Kuala Lumpur.

Agora vá se divertir. Navegue por www.citycenter.com e descubra você mesmo a extensão e sofisticação do novo complexo hoteleiro-turístico de Las Vegas em um site lindo, veloz e altamente eficaz.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Natal, novamente

Mais um ano escoa pelos mistérios incognoscíveis do tempo e as festas aproximam-se com a peculiar velocidade e capacidade de esgotar nossa paciência ante o caos e a agenda impraticável. Resta a busca pela estética e pelos significados que essas datas possam nos oferecer.

As casas e portarias recebem a decoração sazonal, sempre algo agradável que nos remete à infância, aos sonhos e à fantasia face a um mundo mais colorido e menos desagradável. Em suma, a gente se fantasia de esperança.

Esperança de algo mais legal, excitante e belo do que o cotidiano banal. Se bem que alguns dias são melhores que os outros e o cotidiano, para quem faz o que gosta, é tudo, menos banal.

Portanto que brilhem os enfeites e as cores, as formas e os estilos pós-estereotipados que cercam nossas existências.

É tempo de almoços, jantares e encontros com algumas pessoas. Acima estão Marcos e Laderlei conversando após um bacalhau honesto e um vinho adequado (a que, não sei).

Na mesma mesa, Timossi e eu rindo de nós e para nós, felizes após saciar a fome e os ouvidos ante tantos rumores e conversas pré-arquetípicas.

A rua Avanhadava (cetro, São Paulo) é um exemplo de discrição e postura sóbria natalina e de final de ano. Nada de over.

Já o buracão do metrô da Sé ostenta um cartaz da turma da Mônica jovem. Demorou 40 anos para essa molecada tornar-se adolescente. Antes tarde...

O céu paulistano está severo e úmido em dezembro. A primeira quinzena foi de temperaturas amenas (com exceções) e muita chuva, enchente, alagamento e trânsito estuporado. Nada de mais, apenas a tradicional falta de planejamento urbano e de ordem na cidade. Os políticos acham tudo muito normal.

Os entardeceres após as chuvas deixam antever uma cidade que brilha, limpa e grandiosa, indiferente aos anseios individuais e coletivos. A noite é uma dádiva que ameniza as dificuldades dos trabalhos e dias (Hesíodo). Dia 23 entro em recesso. Até lá as despedidas serão intensas, assim como as boas-vindas de 2010.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Giovanetti e Coca-Cola - Um divórcio impossível


Neste domingo fui almoçar no Giovanetti Cambuí para curtir um dos ícones de Campinas antes de voltar a Sampa. Tomei um chopp e depois, já que dirigia, pedi uma Coca Zero com muito gelo. Sabe o que o garçom respondeu?

- Só Pepsi!

- E desde quando não se encontra Coca nessa casa? perguntei.

- Desde 1º de dezembro.

- E porque esse desrespeito para com o cliente?

- Por que trocamos o chopp Schin pelo da Brahma e a Ambev (dona da marca Brahma) obriga a ter Pepsi se quiser chopp Brahma.

- E por que não ter as duas marcas de refri?

- A Coca-Cola é dura de negociação e quer exclusividade.

- Mas vocês podem pressionar, afinal é um grupo com 70 casas (Barbacoa, Pinguim etc.).

- Ah, é difícil, a Graal (rede de postos) tem mais de 40 unidades e não consegue negociar com a Coca.

Então por causa de atitudes anti-capitalistas e dignas de máfias eu fico sem beber o meu refrigerante preferido quando for ao Giovanetti.? Se você não conhece a rede é porque não é de Campinas e nunca foi até lá.

Veja www.giovanetti.com.br

Hoje são quatro casas em Campinas e a primeira (Rosário) foi fundada em 1937. Os sanduíches, salgados e pratos são ótimos, o chopp é cremoso e gelado e o almoço aos domingos é realmente caprichado. Agora, trocar os refrigerantes sem consultar os clientes é um abuso, ainda mais tirar Coca-Cola para colocar o segundo lugar das colas que nunca - NUNCA - esteve no topo das preferências da maioria e especialmente da minha preferência.

Giovanetti Campinas, ouça os clientes!

Coca-Cola, larga de ser chata e exclusiva, deixa o mercado escolher o que quer beber!

Ambas as casas: estamos num mundo pluralista, capitalista e diversificado. Deixem o cliente escolher o que beber e não sejam malas.

Pela volta da Coca-Cola à rede Giovanetti de Campinas.



terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Senac São Paulo - 20 anos de hotelaria superior

O Senac São Paulo está em festa comemorando vinte anos da implantação do curso superior de Hotelaria. Na época surgiu o Tecnólogo em Hotelaria e alguns anos depois o Bacharel em Hotelaria, que recentemente conquistou cinco estrelas no Guia do Estudante 2009.


A festa vai de 8 a 18 de dezembro no Centro Universitário Senac. Há uma exposição na biblioteca (já fiz postagem sobre ela), das 07h30 às 22h00. Entrada gratuita. É uma exposição com fotos, documentos e peças dos descolados hotéis-escola do Senac (Grande Hotel Campos do Jordão e Grande Hotel São Pedro).

No dia 7 de dezembro houve pela manhã e à noite um encontro com ex-alunos que relataram suas experiências acadêmicas e profissionais. Pela manhã fui convidado para a fala final e entregar duas homenagens a funcionários que muito representam para a instituição. Fiz parte dessa história. Durante dez anos (1995-2004) fui coordenador educacional do Grande Hotel São Pedro, Gerente Corporativo da área de turismo e hotelaria e depois assessor educacional do Senac-SP. Boas lembranças de uma equipe altamente qualificada e articulada.

Uma parte do acervo ficou no salão do Centro de Convenções onde foram realizados os eventos no dia 7. Alunos, professores, funcionários e convidados compareceram para celebrar a história do curso e suas perspectivas para o futuro.

Flávia, Victor Hugo, Graziela e Ronaldo Barreto, todos da Hotelaria do Senac. Ronaldo é um veterano da área de Gastronomia e foi um dos homenageados da manhã.

Essas estatuetas representam o mensageiro, o garçom, o cozinheiro e a camareira, em uma visão antiga da área de hotelaria e pertence ao acervo dos hotéis.

Fernando e Renata, outra homenageada na manhã de segunda-feira.

A biblioteca separou uma série de livros e revistas especializados em turismo, hotelaria e gastronomia. Parte do acervo foi publicado pela própria editora Senac-SP, uma pioneira na área com livros de altíssima qualidade formal e de conteúdo.

Outras editoras participam: Aleph, Papirus, Manole...

Os hotéis foram criados na década de 1940 e eram hotéis-cassino.

Fotos das primeiras turmas do Tecnólogo de Hotelaria.

Cardápio do Grande Hotel Campos de Jordão com pratos típicos de 1977: salada grega; canja; arroz a moda de Braga; filé a parmeggiana; arroz, feijão e salada; morangos com chantilly e café.

E finalmente as cinco estrelas do Guia do Estudante, muito merecidas e demonstradas.

Serviço:

Evento - 20 anos de História: conte a sua
Data: de 3 a 18/12
Horário: das 07h30 às 22h00
Local: biblioteca do Centro Universitário Senac - Campus Santo Amaro - Av. Engenheiro Eusébio Stevaux, 823 - São Paulo
Entrada: Gratuita

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Epistemologia del turismo - estudios críticos

O Brasil está cada vez mais próximo de outros países, inclusive na pesquisa em turismo. Alexandre Panosso Netto e Sidnei Raimundo acabaram de voltar do México onde participaram de um congresso e do lançamento do livro acima, que recebeu inclusive o logo da EACH-USP, nossa Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. Abaixo reproduzo e texto que Panosso enviou aos colegas. Parabéns pelo projeto e alto nível de discussão.

"Há alguns anos temos um grupo de investigadores nacionais e internacionais que estão preocupados com a produção do conhecimento no campo do turismo e isso tem gerado debates epistemológicos importantes.

Na busca de uma construção, que não apenas faça crítica ao conhecimento, mas sim que crie conhecimento crítico, há algum tempo abrimos uma chamada de artigos para publicação de um livro sobre epistemologia do turismo. A chamada foi liderada por mim e pelo prof. Dr. Marcelino Castillo Nechar, da Universidad Autónoma del Estado de México - UAEM, Toluca, México.

O resultado desse trabalho é a publicação do livro (EM ESPANHOL) “Epistemología del turismo: estúdios críticos”, que lançamos no dia 24 de novembro de 2009 em Toluca-MX, como parte da programação do V Seminario Internacional de Estudios Turísticos e do VII Foro de Investigación Turística.

O livro foi publicado pela Editora Trillas e também é fruto da parceria entre um grupo de investigadores da UAEM e um grupo de pesquisadores do curso de Lazer e Turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.

Seguem abaixo dados técnicos e o sumário do livro.

Título: Espistemología del turismo: estudios críticos

Páginas: 216; Capítulos: 11; Autores: 12

Editora: Trillas (http://www.etrillas.com.mx/etrillas/)

Valor: 40,00 reais [para compras no Brasil, por enquanto direto pelo email: panosso@usp.br (eu trouxe alguns exemplares...)].

Abraços a todos e todas!
Alexandre Panosso Netto - EACH/USP


SUMÁRIO

Cap. 1. Implicaciones epistemológicas en la construcción del conocimiento del turismo - 15
Marcelino Castillo Nechar
Alexandre Panosso Netto

Cap. 2. Hacia una epistemologización del discurso turístico - 41
Napoleón Conde Gaxiola

Cap. 3. Reflexiones sobre epistemología del turismo - 53
Carmen Urdaneta Ramírez

Cap. 4. Ensayo crítico sobre turismo como ciencia - 62
José Renato de Castro César

Cap. 5. Reflexiones kuhnianas sobre la “cientificación” del turismo - 70
José María Filgueiras Nodar

Cap. 6. La comunicación social del turismo: una nueva propuesta teórica para su comprensión - 83
Maribel Osorio García

Cap. 7. Posturas subyacentes sobre orden y acción social en las teorías del turismo - 98
Alfonso Gonzáles Damián

Cap. 8. Enseñanza e investigación en turismo: revelamiento inicial de estudios sobre la producción científica en Brasil - 113
Mirian Rejowski

Cap. 9. El paradigma de la hospitalidad como una dádiva: la contribución posible para las ciencias aplicadas al turismo - 129
Luiz Octávio de Lima Camargo

Cap. 10. Estudios de las relaciones entre la sociedad y la naturaleza, y su aplicación en investigaciones sobre ocio y turismo - 154
Sidnei Raimundo

Cap. 11. El concepto de turismo según la OMT - 174
Félix Tomillo Noguero

Referencias curriculares de los autores - 203"

Fonte: Panosso Netto, A.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Turismo básico - 15 anos, oito edições

Alguns livros nos são mais especiais que outros, mesmo que sejam de nossa autoria. É o caso do Turismo Básico. Ele completa quase 15 anos e oito edições. É uma vida longa para um texto acadêmico, em uma área tão dinâmica e mutável quanto o turismo. Claro que ele passou por processos de rejuvenescimento, pelo menos quatro grandes mudanças na capa e nos conteúdos.

Essa, acima, é a última edição, lançada pela editora Senac São Paulo que aceitou a sugestão de manter a capa mas com cor diferente. É a maior versão, com 230 páginas.

A história do livro é a seguinte:

1ª edição 1995
2ª edição 1997
3ª edição 1999 - revista
4ª edição 2000
5ª edição 2001
6ª edição 2002 - revista e atualizada
7ª edição 2004
8ª edição 2009 - revista, atualizada e ampliada

Essa edição teve 144 páginas e vários gráficos demonstrando o crescimento pel oqual o turismo passou no final da década de 1990 e início do século 21.

Inicialmente o livro fazia parte da série Apontamentos Turismo, nº 26. Depois tornou-se uma obra independente e com vida própria. O de capa azul tinha 103 páginas e o de capa rosa, apenas 88 páginas. A edição atual é quase três vezes maior. Cresceu e sobreviveu. Longa vida ao Turismo Básico.


Essa é a primeira edição. Acabara de entrar no Senac, no Grande Hotel São Pedro e a editora era igualmente nova. Na época a Isabel Alexandre (até hoje na editora) procurou-me para propor um livro de iniciação sobre o turismo, algo simples, bom e direto. Eu estava no meio do doutorado, escrevendo a tese e dirigindo a unidade do Senac local que recebia os primeiros cursos superiores de hotelaria e o curso de Cozinheiro Chefe Internacional, sem contar os outros cursos que existiam desde 1969 e precisavam ser constantemente aprimorados. Mas escrevi o livro em pouco tempo, ele foi publicado ainda mais rapidamente e hoje é um dos meus livros mais longevos.

Há 30 novos capítulos (alguns adaptados das minhas colunas da revista da AVIESP e do www.hoteliernews.com.br , vários capítulos antigos foram atualizados e alguns foram mantidos por serem mais resistentes ao tempo.

A propósito, lá está o capítulo A bolha de Dubai explodiu, assim como no livro que escrevi com o Alexandre Panosso Netto (Cenários do turismo brasileiro São Paulo: Aleph, 2009), na página 33 a primeira tendência apontada é: "Analistas apontam um estouro da bolha imobiliária em Dubai, mas com facilidade de recuperação graças à diversidade de investimentos em várias áreas de serviços no país."

Agora, seguindo o conselho de um amigo, vamos usar a bola de cristal para acertar nas loterias e cassinos do mundo.